Para manter o ambiente de trabalho mais organizado tanto para empregadores quanto empregados, e fazer com que as horas trabalhadas possam ser contadas com a melhor exatidão possível. Muitas empresas passaram a adotar uma solução mais exata e que usa a leitura biométrica: o relógio de ponto biométrico. Se você quer saber um pouco mais sobre os diferentes tipos de relógio ponto e seus leitores biométricos, confira aqui.
Como surgiu o relógio de ponto?
O relógio mecânico de ponto foi criado por um joalheiro americano no ano de 1888. Até então, os horários de chegada e saída dos trabalhadores eram registrados por um funcionário que, todos os dias, ficava na entrada das empresas.
O sucesso da invenção foi tão grande, que o joalheiro e seu irmão registraram a patente do relógio e passaram a desenvolver vários outros modelos. A partir disso, constituíram a empresa Bundy Manufacturing Company, que anos depois passaria a se chamar IBM.
No Brasil, a novidade chegou na década de 1930, durante o Governo de Getúlio Vargas. Esse período marcou a criação da CLT (Consolidação das Leis de Trabalho) que implantou regras quanto ao expediente dos colaboradores, obrigando-os a marcar o ponto de forma manual ou mecânica.
Os relógios de ponto mecânicos eram bem simples. Um cartão era introduzido no relógio e então o horário era registrado. Cada funcionário possuía seu próprio cartão de ponto que era feito de papel mais resistente, tipo cartolina.
Somente em 1989 a legislação brasileira reconheceu o ponto eletrônico. Inclusive, uma lei de 2012, aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego obriga a adoção de relógios de ponto eletrônico em empresas com mais de dez colaboradores.
Os relógios marcadores de ponto acompanharam a revolução tecnológica e passaram a ser considerados ferramentas gerenciais importantes, tendo em vista que possibilitam a integração de toda a empresa e a geração de relatórios completos acerca da assiduidade e pontualidade dos funcionários de uma organização.
Nos dias de hoje, o relógio de ponto eletrônico mais utilizado é o que faz o reconhecimento biométrico, porém ainda existem outros tipos de instrumentos de registro de ponto que iremos apenas citar.
Há o livro ou folha de ponto onde o funcionário faz manualmente o registro de seus horários. Essa é a forma mais vulnerável, pois demanda excessivo esforço do departamento pessoal (DP) para controlá-lo.
Crachás pessoais com chip ou código de barras também podem ser utilizados para marcação de ponto. É uma boa opção para empresas grandes, onde trabalham muitos funcionários devido a sua agilidade. Costuma ser usado em catracas e portarias para liberação de acesso.
Do mesmo modo, existe o ponto online. Com esse mecanismo, é possível fazer o registro do ponto em qualquer lugar, por intermédio de um celular, computador ou tablet. É ideal para funcionários que trabalham em casa ou àqueles que ficam alocados em clientes e parceiros.
Tanto o ponto online quanto o ponto registrado por crachá facilita as atividades do DP que pode verificar os registros sempre que necessário de forma simples e rápida.
Como funciona o relógio de ponto biométrico?
O relógio de ponto biométrico utiliza a biometria, que é a medição biológica de características de uma pessoa, para registrar o ponto. Geralmente, a biometria utilizada é a impressão digital, mas há a possibilidade de usar reconhecimento facial e registro vocal.
Para utilizar o relógio ponto, ao chegar na empresa, o funcionário colocará seu dedo no equipamento para que o Scanner possa identificar sua digital com a mesma assinatura previamente cadastrada. Uma vez identificado, o ponto estará registrado, sem a necessidade de cartões e prevenindo qualquer tipo de fraude.
Existem vários tipos de relógio ponto biométricos
Atualmente, no mercado, há uma grande variedade de relógios de ponto disponíveis, com diferentes marcas, formatos e aspectos físicos. Há alguns recursos a mais que alguns modelos oferecem, como alarmes, administração de mudança de turnos e controle de saídas durante o expediente. Essas são vantagens que podem facilitar e contribuir para o melhor funcionamento da empresa e controle da entrada e saída de todos os funcionários.
Muitos leitores biométricos possuem uma mudança na cor do LED, que não pode ser confundida como algo que muda a forma como a leitura é feita. É preciso que o consumidor se atente à qualidade do produto na hora de efetuar a compra, pois muitos lugares acabam vendendo relógios ponto biométricos como se o LED de uma cor fosse superior ao de outra cor.
Mas afinal, qual é a diferença entre os leitores?
A grande diferença que existe pode estar no sensor, que muitas vezes acaba sendo da mesma cor de LED. Um dos mais conhecidos é o Sensor “Dedo Vivo”, que muitas vezes pode ser sinalizado com a cor azul – mas é possível ele existir em qualquer cor de LED. Esse tipo de sensor tem uma biometria antifraude, que verifica se o dedo em questão é um “dedo vivo” e não um modelo de silicone, o que pode evitar grandes fraudes e maiores problemas.
Por isso, a Velti está sempre atenta as novidades do mercado e realizando testes com todos os modelos de leitores biométricos independente da cor do LED. Selecionamos constantemente os melhores componentes para garantir que nossos clientes terão um excelente Relógio de Ponto que irá simplificar ao máximo a gestão de ponto em suas empresas.
E quais são as vantagens do ponto eletrônico biométrico?
A principal vantagem do uso do relógio de ponto eletrônico biométrico é a sua segurança. Afinal, a impressão digital é única para cada indivíduo, dessa forma, para que o ponto seja computado, o funcionário, necessariamente, precisa se dirigir até o relógio.
Esse processo pôs fim aos cartões de ponto, O que foi um grande avanço, já que eram constantemente perdidos pelos colaboradores. Além da questão de que qualquer pessoa podia registrar o ponto de outra, bastava estar com seu cartão.
E as desvantagens?
Apesar de todos os benefícios trazidos pela expansão do uso do relógio de ponto biométrico, existem algumas desvantagens. No entanto ainda compensa e muito, pois é um valor muito reduzido se comparado despesas com multas trabalhistas, horas gastas com fechamento de ponto manual, pagamento de horas extras indevidas e/ou atrasos de funcionários
A utilização de registro de ponto eletrônico é regulamentada pela Portaria 1510, que entre outras regras, institui a obrigatoriedade de que a empresa tenha um relógio físico instalado, que disponha de um sistema integrado para sua gestão, além de que o relógio faça a impressão do comprovante de registro do ponto.
Essas particularidades acabam por elevar os custos gerados pelo funcionamento do aparelho, já que serão necessárias compras de bobinas para impressão dos comprovantes, manutenções e a aquisição de softwares.
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